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domingo, 17 de junho de 2012


Cointreau









Cointreau é um delicioso e sensual licor de laranja, que desperta sensações de descoberta sempre que é bebido. É translúcido, no entanto, complexo e misterioso. Sua garrafa quadrada está presente em quase todos os bares e restaurantes do mundo. Além de ser consumido como digestivo, também pode integrar os mais variados coquetéis criando um universo cheio de personalidade.
Com seu “toque francês” único, é popular há mais de 150 anos sem mudar nada, do formato, o que o torna reconhecível.


História

A história começou em Saint Barthélemy-d’Anjou em 1849, localidade do subúrbio de Angers na França. Adolphe Cointreau que teve ajuda de seu irmão Edouard Jean eles fundaram a destilaria Cointreau & Cie para produzir licores.
Dentre as bebidas produzidas, a de maior sucesso que foi lançada em 1875 pelo Edouard Cointreau. O licor elaborado a partir de cascas de laranja doces e amargas, uma fruta exótica da região, que rapidamente tornou-se o principal produto da empresa.
Na virada do século, a destilaria que já vendia 800.000 garrafas de COINTREAU anualmente, abriu seus primeiros escritórios de vendas em outros países europeus. Na década de 20, a receita secreta do licor foi passada para seus filhos, Louis e André, que viajaram pela Rússia, América do Norte (Canadá e Estados Unidos) e outras partes do mundo, abrindo escritórios nas cidades de Bruxelas, Berlim e Viena, além de Polônia e Espanha, construindo uma alta reputação do licor COINTREAU nos quatro cantos do mundo. Nesta época o licor era divulgado com o famoso slogan “The Worldwide Brand” (a marca mundial), utilizado em todos os materiais promocionais da marca.
Chegou uma época que para atrair o público mais jovem e deixar de ser visto apenas como uma bebida digestiva, a empresa ousou em mudar a embalagem em 2001, com o novo tom de cobre na tampa e selo e na parte interna do logotipo, um com a efígie de Edoaurd Cointreau e assinatura do inventor. Porém, sem descaracterizar a marca e sua história. Portanto, vários novos drinques foram criados, como a caipirinha.


No Brasil, o plano foi incentivar o consumo do licor com gelo (COINTREAU ON ICE) e para isto foi criada uma campanha batizada de “Double Sensation” - segundo a marca o gelo libera novos aromas dos óleos essenciais da casca de laranja.
Lançamentos

§  Em 2005, a marca lançou um coquetel surpreendente, chamado COINTREAUPOLITAN (versão sem vodca do famoso Cosmopolitan).
§  Em 2008, a marca lançou no mercado seu mais novo, e até então, único produto além do original: COINTREAU NOIR (o tradicional licor com uma mistura perfeita e balanceada do famoso conhaque Rémy Martin). Em 2010, a dançarina burlesca americana Dita Von Teese, embaixadora da marca no mundo, em mais uma ação ousada, inaugurou o primeiro Cointreau Privé, um bar de coquetéis efêmeros no coração de Montmartre, em Paris. 








Drinques com um toque de Cointreau

O licor se tornou famoso pela qualidade e sabor único. O que o tornou muito requisitado para elaborações de drinques sofisticados como o coquetel de todos os tempos Margarita, criado por Margarita Sames em 1948 que inclusive combina COINTREAU, tequila e limão.
Algumas criações exclusivas de drinques se tornaram célebres:

● Cointreaupolitan (50 ml de Cointreau, 30 ml de suco de cranberry, 20 ml de suco de limão siciliano e raspas de laranja);
● Long Cointreaupolitan (20 ml de Cointreau, 20 ml de suco de cranberry, suco de meio limão tahiti, um pouco de refrigerante de limão, servido em um copo longo sobre gelo);
● Cointreaupolitan Star (50 ml de Cointreau, 30 ml de suco de cranberry, 20 ml de suco de limão siciliano e uma pitada de flocos de ouro para culinária);
● Cointreau Teese (40 ml de Cointreau, 20 ml de suco de maçã, 15 ml de xarope Monin de violeta, 15 ml de suco de limão siciliano fresco e gengibre congelado para a borda do copo);
● Bubble Cointreau Bubbles (40 ml de Cointreau, limão tahiti fresco ou suco de limão, água com gás ou tônica e decorar com pequenas fatias de limão);
● Cointreautini (20 ml de Cointreau, suco de meio limão tahiti e gelo triturado em uma taça de Martini);
● Cointreau Caipirinha (40 ml de Cointreau, limão tahiti fresco e gelo triturado);
● Champs-Elysées (20 ml de Cointreau, 20 ml de licor de morango e champanhe Piper Heisieck);
● Caress (50 ml de Cointreau, 50 ml de licor Irish cream e jogar raspas de chocolate meio amargo em cima).
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A evolução visual

O logotipo da marca COINTREAU passou por grandes modificações ao longo de sua história. Antes associado à cor amarela, passou por remodelações e adotou a cor cobre. Somente há poucos anos atrás a identidade visual da marca resolveu assumir de vez a cor laranja como principal símbolo de sua comunicação.



A marca no mundo

Atualmente COINTREAU, que está entre os 10 licores mais vendidos em todo o mundo, é comercializado em mais de 200 países, vendendo anualmente mais de 13 milhões de garrafas, tendo 95% de sua produção exportada. Os maiores mercados da marca são os Estados Unidos, as lojas do Duty Free, Espanha, Itália, Alemanha e França.

mundodasmarcas.blogspot.com

sábado, 16 de junho de 2012


PISCO



        O pisco é a aguardente de uva obtida da destilação dos caldos frescos de fermentação exclusiva do mosto da uva. Pertencente dentro das famílias de bebidas à do conhaque e o do armanhaque. Dentre as uvas mais utilizadas para sua produção estão a Itália, a Moscatel e a Quebranta.
            É considerada a bebida oficial por dois países, Peru e Chile, onde estes disputam sua oficialidade; apesar disso ambos os países produzem e vendem a bebida. O foco da produção de pisco é no sul do Peru e no norte do Chile.
            O pisco é produzido nos vales áridos da costa sul do Peru desde pelos menos o início do século XVI e ficou inexoravelmente ligado à identidade do país, tanto que a bebida deve ser servida nos eventos diplomáticos ao redor do mundo. O drinque nacional, o pisco sour, é uma curiosa combinação de pisco, limão peruano, clara de ovos e um bitter feito a partir da casca de uma árvore local (que ganhou até um dia especial de comemoração).



            
             Há dois tipos principais de Pisco:

Pisco Puro: Elaborado com castas selecionadas da variedade Quebranta. A vendima se realiza quando é atingido o ponto ideal. Destila-se unicamente o mosto (suco da uva), produto da primeira pisada (mosto gema). É menos aromático, e tem sabor mais sutil.

Pisco Acholado: Preparado com as uvas Quebranta, Torontel e Moscatel. A Quebranta lhe dá corpo, a Moscatel confere sabor acentuado à bebida, e o Torontel acentua o aroma.

            A graduação alcoólica do pisco, pela lei chilena, não pode ultrapassar 50º, ainda que ao término da destilação, esse teor possa chegar a 70º Por isso, acrescenta-se água desmineralizada ao líquido obtido, de forma que a graduação se estabilize entre 30º e 45º.
           
              No Brasil, a legislação sobre bebidas, no caso vinho e derivados, diz que:
            
                  Art. 21. Pisco é a bebida com graduação alcoólica de 38º a 54º G.L. (trinta e oito a cinqüenta e quatro graus Gay Lussac), obtida da destilação do mosto fermentado de uvas aromáticas.

            No Peru, um ótimo pisco custa cerca de US$ 30. No Brasil o valor de uma garrafa de Pisco pode variar de R$ 60 a R$ 200.
           
          Gostou? Quer aprender a preparar o drinque peruano Pisco Sour? Assista ao vídeo explicativo no link abaixo:




Fonte: Culinária Terra, ASSBB e Wikipédia.    

domingo, 10 de junho de 2012

Brandy

O conhaque Brandy ou brande é o produto decorrente da destilação de vinho, geralmente contendo cerca de 40 - 60% de graduação alcoólica por volume. O nome em português é derivado da palavra francesa cognac, um tipo de conhaque com indicação de procedência da região homônima da França.





Além do vinho, esta bebida destilada pode ser feita com suco de fruta fermentado - no caso da uva normalmente são utilizadas apenas espécies viníferas.



Alguns tipos de conhaques de uvas franceses:
  • Martell
  • Rémy Martin
  • Hennessy
  • Ragnaud-Sabourin
  • Delamain
  • Courvoisier
  • Darroze
  • Baron de Sigognac
  • Delord
Também há produção de conhaque de uva atualmente na África do Sul, na Espanha, no México e no estado americano da Califórnia. Conhaque é a bebida tradicional da Armênia, sendo a produção antiga e tradicional.


Conhaques de Frutas

São feitos usualmente com maçã, ameixa, pêssego, cereja, amora e damasco.
Tem coloração clara e normalmente são degustados gelados.

Alguns tipos de conhaques de frutas:
  • Calvados - conhaque francês da região da Normandia feito à base de maçã, da qual é extraida a sidra que depois é fermentada e destilada.
  • Kirschwasser - conhaque alemão feito à base de cereja.
  • Slivovitz - conhaque de frutas feito à base de ameixa.
 Envelhecimento

Um conhaque pode ser produzido de três maneiras.
Sem envelhecimento, Single barrel e sistema de solera.

  • Sem envelhecimento - caso típico dos conhaques de fruta, que apresentam tonalidade clara.
  • Single barrel - conhaques com tonalidade dourada ou caramelo são normalmente envelhecidos em barris de carvalho.
  • Sistema de solera - alguns conhaques são envelhecidos  no sistema de soleira, especialmente os espanhóis.
Classificação do envelhecimento
O envelhecimento do conhaque recebe seis faixas classificatórias:
  • 3 estrelas (Three Stars) - Cognac Standart, 5 anos de envelhecimento
  • V.O. - Very Old, mais de 5 anos de envelhecimento
  • V.S.O. - Very Special Old, mais de 15 anos de envelhecimento
  • V.S.O.P. - Very Special Old Pale, mais de 20 anos de envelhecimento
  • V.V.S.O.P. -  Very Very Special Old Pale, mais de 25 anos de envelhecimento
  • X.O. - Extra Old, mais de 30 anos de envelhecimento (alguns não consideram essa classificação, continuam utilizando a classificação V.V.S.O.P.)
Importante ressaltar que essa classificação é feita por uma média, média porque o conhaque geral é fabricado com várias levas, cada qual com uma idade de envelhecimento.


Um exemplo de bebidas feitas com esse conhaque é o Brandy Alexander.



O Brandy Alexander é um coquetel magnífico. Seu gosto é suave, cremoso e muito saboroso, podendo ser consumido antes ou depois das refeições. É uma ótima pedida.



Fonte: Wikipédia e Receitas & Drinks

Piña Colada

Piña Colada - a bebida perfeita para os dias quentes



Piña Colada é uma bebida original de Porto Rico. 
Traduzindo significa Abacaxi Amassado.
É um coquetel doce feito de rum, suco de abacaxi, leite de coco, leite condensado. É servido geralmente batido ou mexido com gelo.



Ingredientes:

  • 1/2 dose de rum
  • 1 xícara de suco de abacaxi
  • 1/2 dose de leite de coco
  • 4 pedras de gelo moído
  • Leite Condensado a gosto
  • Açúcar a gosto

Preparação da bebida e modo de servir:

Bater (ou mexer) os ingredientes e servir em copo long drink.
Decorar com meia fatia de abacaxi.






Há uma variação dessa bebida que é a Piña Colada Virgem - não contém alcool.










Fonte: Wikpedia e Eddy Drinks

Vodca (ou Vodka)

                                 DÉJÀ VU

         Uma das primeiras medidas de Mikhail Gorbachev quando assumiu o poder, em 1985, foi lançar uma forte campanha antiálcool. O problema, segundo os críticos, é que a medida mirou a produção de vodca, e não a questão de saúde pública. Fazendas foram dissolvidas e destilarias, quebradas. Mas a vodca ainda era monopólio estatal. Se há campanha contra a produção e o consumo, a renda do produto na forma de impostos, responsável por um quarto do orçamento, cai. Foi o que aconteceu. Novo fracasso contra o álcool. A produção de samogon voltou a crescer, detonando a saúde da população. "Na mesma época, o preço de outro produto-chave dos soviéticos entrou em colapso: o do petróleo", diz Schrad. Assim como 70 anos antes, imprimiram mais dinheiro, geraram uma nova superinflação e aceleraram o fim da URSS.

           Hoje a vodca não tem um papel tão central na economia do país, representando de 2 a 5% do orçamento. "Além disso, na atual campanha antiálcool de Medvedev, parece que os russos aprenderam que práticas culturais não podem mudar simplesmente com medidas de choque", opina Schrad. "A classe média tem trocado vodca por vinho", diz Herlihy. "Algumas atitudes estão mudando. Mas aumentar o preço não resolve o problema. Só vai fazer com que as pessoas voltem ao samogon ou a qualquer coisa com álcool, como fluido de refrigerador."

             O monopólio sobreviveu ao fim da URSS. Boris Yeltsin tentou, mas não conseguiu, acabar com ele. Nem a Rússia nem o presidente venceram a dependência do álcool. As bebedeiras de Yeltsin, morto em 2007, eram tão famosas que seu antigo chefe de segurança precisou negar uma afirmação feita em 2009 pelo ex-presidente americano Bill Clinton. Segundo Clinton, em 1995, Yeltsin, em visita oficial a Washington, foi visto de madrugada na rua, próximo à Casa Branca. Ele procurava por pizza. De cueca. Bêbado. 

Outras leis secas
Os americanos fizeram a fama, mas outros países proibiram o álcool antes

    ISLÂNDIA (1915-1935)

    Assim como outros países do norte da Europa, a Islândia foi marcada pela forte presença de grupos conservadores nos séculos 19 e 20. A cerveja só foi legalizada em 1989. Ainda hoje há restrições ao consumo nesses países.


   FINLÂNDIA (1919-1932)


      Assim como a Noruega, sentiu no bolso os efeitos da lei seca. Países como a França ameaçaram produtos escandinavos com o aumento de tarifas alfandegárias em represália ao banimento de suas bebidas. Com 70% de aprovação, o fim da lei foi decretado após 13 anos.

                                         ESTADOS UNIDOS (1920-1933)

       Foi aprovada para combater a pobreza e a violência causadas pelo alcoolismo. Mas resultou em bares clandestinos, 30 mil mortos por intoxicação, corrupção na polícia - e Al Capone. Ao menos, popularizou drinques que mascaravam o álcool de má qualidade, como o bloody mary.

        Afinal, a vodca é de quem?
     Diferentemente da cachaça, que é brasileira, alguns países brigam com a Rússia pela origem da vodca

      Na década de 1970, a Polônia, então um dos mais inquietos países sob o guarda-chuva soviético no contexto da Guerra Fria, passou a divulgar que a vodca é um produto típico do país - e não da União Soviética. O monopólio estatal polonês alegava que a bebida nasceu no antigo reino formado por Polônia e Lituânia no século 14. Portanto, o direito de usar comercialmente o nome "vodca" deveria ser exclusivo do país (assim como champanhe é só o vinho branco efervescente feito na região homônima da França e tequila é só o destilado de agave produzido em Jalisco, México). Em 1978, a URSS iniciou uma busca aos primórdios da vodca a fim de comprovar a origem russa dela. Quatro anos depois, um tribunal internacional deu a vitória aos soviéticos. Mas até hoje se discute onde o destilado mais consumido do mundo realmente nasceu. Além da Rússia e da Polônia, a Finlândia, antiga colônia russa e grande produtora de vodca, alega que a "aguinha" surgiu em suas terras. Mas quem realmente popularizou a bebida no Ocidente foi um inglês, que há 50 anos pede vodca martíni em bares do mundo todo: James Bond.

Toda a matéria você encontra em: http://super.abril.com.br/historia/como-vodca-criou-uniao-sovietica-677121.shtml

Margarita ou Marguerita


           A origem da margarita, bebida baseada em Tequila, é mexicana. Tequila é uma cidade perto de Guadalajara, onde estão as principais destilarias dessa bebida, feita a partir de agave azul (que nada tem a ver com o cáctus saguaro - símbolo de quase tudo que vem do México -, presente, inclusive, em muitas taças de margaritas).
Há mais de uma versão para a origem do nome do drinque. 

          Dentre elas temos:
          A estadunidense Margarita Sames tinha uma casa em Acapulco, onde na época os famosos de Hollywood passavam boas temporadas. Ela era uma das grandes socialites da época (1948) e recebia amigos como Lana Turner, Fred MacMurray, Nick Hilton (dos hóteis), John Wayne etc. Uma vez a anfitriã foi desafiada a criar um coquetel: ela misturou Cointreau com tequila e suco de limão. Como na época era hábito tomar tequila precedida por uma pitada de sal, acrescentou o anel de limão e sal em volta da borda do copo. Foi um sucesso e ganhou o nome da anfitriã, Margarita!
§ Rita Hayworth, cujo nome verdadeiro era Margarita Carmen Cansin, na juventude, antes de sua fama, se apresentava em Cassinos na vida noturna de Tijuana, México. Ali, um barmam de nome Enrique Gutierrez criou o coquetel e o batizou em homenagem à atriz.
        Nos anos 40, havia um bar de estrada em Rosarita Beachna Baja Califórnia que era de propriedade de Danny Herrera. O local era frequentado por Ka\therine Hepburn, Ava Gardner e outras celebridades. Herrera criou o coquetel, uma maneira de suavizar o gosto forte da tequila, para conquistar uma certa Marjorie (Margarita em espanhaol) King.                                     


Ingredientes:
3 colheres de sopa de tequila
1 1/2 colher de sopa de suco de limão
1 colher de sopa de Cointreau ou Triple Sec
1 limão



Modo de Preparo:
1. Coloque um pouco de suco de limão em um pires e sal em outro
2. Mergulhe a boca do copo no suco de limão e depos no sal, para deixar o sal grudado em toda a volta do copo
3. Bata a tequila, o suco de limão e o Cointreau com um pouco de gelo e coloque-o no copo



Como servir:
Use um copo do tipo Marguerita e decore-o com uma rodela de limão. Tome cuidado ao colocar o líquido dentro do copo para não tirar o sal da boca do copo.



Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Licor




.Licor é uma bebida alcoólica doce, geralmente misturada com frutas, ervas, temperos, flores, sementes, raízes, cascas de árvores ou ainda cremes. O termo vem do latim liquifacere, liquefazer, dissolver. Isto se refere às misturas que se empregam na fabricação da bebida. Os licores não costumam ser envelhecidos por muito tempo, mas podem ficar algum tempo descansando até que atinjam o sabor ideal.

A descrição mais comum de licor é a de uma bebida doce, de alto teor alcoólico. Servido em pequenas taças, é ideal após as refeições.
Sua composição leva açúcar, xarope, álcool, além de frutas, plantas e ervas, que dão o sabor característico de cada bebida.
Há, porém, outras definições da bebida. Para os franceses, o licor é simplesmente um digestivo. Entre os ingleses, é um drinque específico, feito à base de um destilado ao qual se adicionou, por infusão, maceração ou redestilação, raízes, cascas de árvores, flores, frutas ou sementes.
Já para os norte-americanos, o termo significa o mesmo que para os ingleses, mas os primeiros ainda criam certa confusão ao chamar licores de “cordials”, xarope aromatizado com teor alcoólico baixo ou inexistente.



É uma boa bebida para ser apreciada em várias ocasiões, desde refeições comuns ( tanto aperitivo como digestivo) até comemorações.
É uma ótima pedida e dá um toque de refinamento qualquer sobremesa.
Os licores variam quanto ao sabor e teor alcoólico. Os licores suaves, por exemplo, são os que possuem baixo teor alcoólico. Quanto ao nível de açúcar, pode ser:
Seco: de 30 a 100 gramas por litro.
Fino ou doce: de 100 a 350 gramas por litro.
Creme: acima de 350 gramas por litro.
Cristalizado ou Escarchado: supersaturado de açúcar que parcialmente se cristaliza.




 
O Brasil produz licores únicos. Existem regiões que têm seus sabores típicos. Isso significa que a bebida brasileira nada deixe a desejar em relação á importada.
No entanto, existe uma diferença notável em relação ao teor alcoólico dos produtos. Geralmente, os nossos licores têm um teor de 25-30%, enquanto que os importados geralmente apresentam teor até 45% ou mais.
A quantidade de álcool usada pode ser de 18% até 54%.


Como existe uma infinidade de sabores no mercado, a escolha do licor ideal é uma decisão muito pessoal. Escolha o que lhe agradar tanto em teor alcoólico como em quantidade de açúcar.








Fonte: http://www.presenteparahomem.com.br/curiosidades-sobre-os-licores-e-seu-teor-alcoolico/#ixzz1x9dGoJow

http://pt.wikipedia.org/wiki/Licor



 

domingo, 3 de junho de 2012

Vodca (ou Vodka)

      
        Hoje estamos na quarta (e penúltima) publicação sobre a história da Vodca. Espero que gostem.

CONTRARREVOLUÇÃO

      Os líderes da Revolução Russa condenavam o álcool e mantiveram a lei seca. Produção e venda ilegais de vodca eram crimes graves. Mas, em 1924, o estado soviético retomou a produção, dando início a uma nova era de monopólio. Na década de 1930, o líder soviético Josef Stálin mudou a postura antiálcool com objetivos políticos. Aumentou a produção e permitiu um consumo maior na camada da sociedade mais crítica a ele: artistas, jornalistas, arquitetos e outros profissionais liberais. "Com a ajuda do álcool, tentavam cortar a língua de críticos em potencial", escreveu o historiador russo W. V. Pokhlióbkin no livro Uma História da Vodca.

           O governo conseguiu razoavelmente controlar o mal do alcoolismo nos primeiros anos do regime soviético. Mas aí veio a Segunda Guerra Mundial.

        Em 1943, após a vitória sobre os nazistas na batalha de Stalingrado, o Exército Vermelho passou a dar uma ração diária de vodca aos soldados. No começo, quem não bebia podia optar por chocolate, mas em 1945 o hábito de beber voltou a ser tão comum entre as tropas que recusar a dose podia ser visto como insubordinação. "Toda a população masculina ativa da União Soviética estava no Exército", lembra Pokhlióbkin. Assim, o hábito de beber costumeiramente voltou com tudo. "Em meados da década de 1960, a embriaguez no serviço se tornou um fenômeno cotidiano", escreveu.

sábado, 2 de junho de 2012

Vermute: a bebida mais presente nos coquetéis




Vermute é uma bebida à base de vinho, tem como principal erva a losna ou absinto. Sua composição é de 70% a 80% de vinho
Não se sabe ao certo quando surgiu o vermute, precisar seu nascimento é uma tarefa quase impossível. Sabe-se, no entanto que os gregos e os romanos já utilizavam equipamentos para aromatizar seus vinhos, tanto para realçar seu sabor (ou encobrir seus defeitos), quanto para conservá-los.
O livro de cozinha mais velho do mundo, intitulado «Appicius», já fazia referência ao vinho Vermute.
O vermute originalmente era consumida como bebida medicinal. No entanto, embebidos na tradição franco-italiana, os vermutes começaram a ser produzidos comercialmente no século XVIII. No século seguinte já eram exportados. Até hoje são bastante populares na Europa e nos Estados Unidos.
Cada tipo de vermute segue uma preparação ligeiramente diferente, mas em sua maioria são vinhos macerados, por um período que varia de seis meses a um ano, com componentes secos que lhes agregarão sabores e aromas. Após isso são fortificados para elevar sua gradação alcoólica até os 16 ou 18 graus.
Os vermutes são os ingredientes não destilados mais populares nos coquetéis. Estão presentes em variadas composições da coquetelaria clássica, como o Manhattan, no qual se combina com 65 o uísque americano e com o bitter de Trinidad e Tobago, no sempre presente Dry Martini, uma das receitas mais controversas da história da coquetelaria (em sua receita original o vermute extra-seco utilizado não é o italiano, mas sim um francês) e no Caruso, uma exótica combinação de gin, vermute seco e licor de menta. Mas o mais próximo da perfeição em bebidas que combinam sabores é o Negroni.
Todos os vermutes são bebidas com fortes traços de ervas e especiarias. Na boca, o doce, o amargo e os aromas de frutas e cascas brincam com o paladar. Não é uma bebida fácil, mas como toda bebida que tende para o amargor, ela encontra refúgio em paladares mais apurados.

As marcas de Vermute mais conhecidas no mercado são as seguintes:
MARTINI CINZANO
GANCIA CARPANO
NOILLY PRAT RICADONNA
CORA MIRAFIORE
CHAMBERY CHASTENET
STOCK

E apresenta-se nos seguintes tipos:
a) Clássico - tinto doce
b) Corrente - tinto doce
c) Bianco - branco doce
d) Punt mes - tinto amargo
e) Dry - branco seco
f) Rosé - rosado doce.



Fonte:

Arak



Considerado o néctar dos deuses árabes, o Arak é um destilado de uvas ou tâmaras com infusão em anis e seu teor alcoólico é de 45,9%.
É uma bebida tipicamente árabe, os principais produtores  são a Síria e o Líbano. Dois vizinhos que disputam o título de “melhor arak do mundo”. O Arak é uma bebida proibida em muitas regiões do mundo árabe muçulmano, mas nem por isso deixou de ser consumido. É bem parecida com o licor, e é consumida após as refeições.
Deve ser consumida diluída em água ou servido puro com gelo. Quando servido com gelo, a bebida adquire uma coloração que lhe é peculiar: um aspecto leitoso, devido a isso é chamado também de leite de leões ou leite de camelo. Devido ao seu alto teor alcoólico, não é preciso muitas doses pra se sentir o efeito do álcool, embora não se sinta o sabor do mesmo.
Há quem o prefira puro, tem aroma intenso de anis e sabor idem levemente doce e um pouco ácido. No entanto, ele chega a queimar a língua se for forte. Por isso e outras, alguns fabricantes colocam no rótulo da garrafa a informação: Não ingerir puro!

E aí, encara?




Você sabe como nasceu o termo “de araque” ligado aos mentirosos?

Você pode até nunca ter ouvido falar dessa bebida, mas a expressão “de araque” você deve conhecer muito bem. Veja só:

      Trazida ao Brasil pelos imigrantes árabes de origem não muçulmana, essa bebida logo foi conhecida pelo seu potencial em causar uma grande sensação de embriaguez. Como todos sabem, o bebum, além de deixar escapar muitas verdades, também confessa o seu estado tétrico quando começa a falar uma série de histórias “de araque”. E foi dessa forma que, a partir do aportuguesamento do termo “arak”, que a expressão aqui explicada, saiu dos copos para incorporar-se à linguagem usual.

Fontes: